Sede do Projeto Baleia Franca

Sede do Projeto Baleia Franca

Criado em 1982, tem a finalidade de monitorar a população de baleias francas do Sul do Brasil. Esta localizada na Praia de Itapirubá a 200m da pousada. Aberto ao público para visitação com entrada franca. Possui dados científicos realizados ao longo de mais de 30 anos de pesquisa relacionados a baleia franca.

Museu da Baleia Franca

Museu da Baleia Franca

O "Barração da Baleia", localizado na Praia do Porto, foi a última estação baleeira a operar no sul do Brasil. Depois de encerradas as atividades de caça, em 1973, o prédio sofreu longo processo de deterioração, até que não restassem mais do que as ruínas da chaminé e os tanques de separação e armazenamento do óleo de baleia. Este foi reconstruído e hoje sedia o Museu da Baleia, primeiro da América do Sul a reunir informações sobre a saga das baleias, sua matança e a luta pela sua preservação. Está aberto ao público de terça-feira a sexta-feira (dás 8h às 11h30m) e aos sábados (das 8h às 11h30m / 14h às 17h30m). Valor da entrada: R$ 3,00 por pessoa (crianças entrada livre).

Marco Geodésico do Brasil

Marco Geodésico do Brasil

Conhecido também como Marco Geodésico serve de referência por base nacional para calcular todas as altitudes do território nacional. Os equipamentos para definir o ponto zero da altitude estão instalados no Porto de Imbituba. O Datum (dados, data) vertical do SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) é definido pelas observações maregráficas (nível d’água, temperatura, densidade entre outras informações do mar) tomadas no Porto de Imbituba - Santa Catarina. O DVB (Datum Vertical Brasileiro) foi estabelecido em 1958, com base nas observações maregráficas tomadas entre os anos de 1949 e 1957.

Farolete na Ilha das Ararasm - Itapirubá

Farolete na Ilha das Araras - Itapirubá

Inaugurado o farolete da Ilha das Araras, quando foi extinto o do Morro de Imbituba. Constava de uma coluna de ferro fundido e de um aparelho de luz de 6ª ordem, exibindo luz branca fixa, elevado 50 metros acima da preamar e a 5,6 metros do solo, sendo visível a 15'. Além do farolete, foram construídas cinco casas para os remadores e duas para os faroleiros. Em 1939 foi referido farolete reconstruído pela Diretoria de Navegação da Marinha do Brasil, passando a ter uma coluna de cimento armado, cilíndrica, de 11 metros de altura, pintada em faixas horizontais brancas e encarnadas, sobre a qual está colocado o aparelho de luz, com a altitude focal de 54 metros e alcance de 11 milhas. Em 29/01/1969 foi terminado o azulejamento do farol e em 10/04/1984 foi instalado painel solar de 1 A/H, o qual transforma a energia solar em elétrica, carregando durante o dia as baterias que à noite mantém o farol aceso.

Fatos Históricos - Itapirubá

Fatos históricos acontecidos Em Itapirubá

No dia 24/11/1826 a Frota Imperial trazendo o imperador D. Pedro I parte do Rio de Janeiro. Desembarcam no dia 02/12/1826 em Garopaba. D.Pedro I segue a cavalo com sua comitiva passando pelas localidades de Araçatuba e Vila Nova onde às 16 horas param para uma ligeira refeição. Após seguem pelas praias de Itapirubá, Praia do Gi até chegar em Laguna onde pernoitaram para seguir em direção a cidade do Rio Grande onde iria verificar as necessidades do Exército Brasileiro.

Batismo de Fogo de Anita Garibaldi

Batismo de Fogo de Anita Garibaldi

Anita tinha 18 anos quando participou do primeiro combate. Ela e Garibaldi deixaram Laguna no dia 20 de setembro de 1839, numa viagem que seria a de sua lua-de-mel. Com uma frota de três embarcações, seguiram até a altura de Santos (SP), onde investiriam contra uma corveta imperial, passando na sequência a ser perseguidos por uma esquadra. Na altura da Ilha de Santa Catarina travam combate com os ocupantes do navio imperial Andorinha. Uma forte ventania causa a perda de uma das embarcações rebeldes, a Caçapava, restando o Seival e o Rio Pardo, com os quais penetram na enseada de Imbituba, onde Giuseppe organiza a defesa. O Seival é deixado na praia e seu canhão colocado sobre uma elevação, sob os cuidados do artilheiro Manuel Rodrigues. Na ocasião, Garibaldi tenta convencer Anita a desembarcar, mas ela resiste e não aceita. Quer ficar ao lado dele, não importa o que aconteça. A batalha começou no amanhecer do dia 4 de novembro de 1839. "O inimigo, favorecido em sua manobra pelo vento", avança "em bordejos e torpedeando-nos com ferocidade", recorda Giuseppe, a bordo do Rio Pardo. "De nossa parte, combatíamos com a mais obstinada determinação, atacando de uma distância suficientemente curta para que pudéssemos nos valer das carabinas. O fogo, de ambas as partes, era dos mais assoladores", complementa. Começaram a se acumular "cadáveres e corpos mutilados", cobrindo a ponte da escuna crivada de balas e com a mastreação avariada. "Estávamos determinados a resistir, sem rendição, até que o último de nós tombasse", amparados "pela imagem da amazona brasileira que tínhamos a bordo", armada com uma carabina, engajada no combate. Seguiram-se cinco horas de muita tensão, gritos desesperados, disparos e estrondos de canhões, até que os imperiais bateram em retirada, com um comandante baleado. Henrique Boiteux não economiza adjetivos ao descrever Anita, "de carabina em punho, impávida ao fogo, desprezando a morte, batendo-se como o mais valente, emprestando valor àqueles que desfaleciam, animada com as faces rubras, olhar em chamas e cabelos soltos ao vento, percorrendo a bateria em uma atividade febril, excitando a todos na defesa do estandarte, símbolo do ideal pelo qual se batiam". A cena foi cantada em verso e prosa, servindo de inspiração para os artistas do lápis e do pincel, reproduzida nas capas de vários livros e publicações. Foi o batismo de fogo de Anita. Anita, no combate de Imbituba, se transfigurara aos olhos do homem que a possuíra e, daí em diante, como se pode ler, alias, nas próprias Memórias de Garibaldi, já não era apenas para ele a carne da sua carne, mas o espírito do seu espírito, e nunca mais romperiam essa intimidade até a morte de Anita.